quarta-feira, 27 de maio de 2009

GrupoTranchan e Balé Folclórico da Bahia

O sucesso chegará?





por Aricelma Araújo


Ao longo de anos, o universo feminino, vem lutando para entrar no cenário musical e reafirmar sua identidade. A busca pelo sucesso vem se perpetuando há anos. Umas conseguem, outras param por não terem os ingredientes suficientes para conquistá-lo. Eis a questão. Há uma formula para atingir o sucesso? Este chegarás um dia? Ganhar expressividade na música nunca foi uma tarefa para muitos e para qualquer gênero.
Durante décadas a mulher sempre teve um papel diferenciado, um tratamento direcionado ao papel que representava que era de ser “responsável pela procriação da espécie e de dona de casa”. No Brasil, com padrões culturais diferenciados, enquanto cantoras, musicistas, instrumentistas, inspiradoras de canções, poucas ou nenhuma antigamente tinham oportunidade, pois este papel cabia ao homem. Como passar dos anos e com a necessidade de ser tornar um agente social de mudanças, a mulher foi buscando se firmar no cenário musical.
No Brasil, a história da musicalidade feminina é despertada inicialmente por Chiquinha Gonzaga, personalidade feminina na história da música popular brasileira e uma das percussora da nacionalização musical, que ousou derrubar muitas barreiras e preconceitos para cantar. Graças a essa artista, que surgiu em 1899 a primeira composição para o carnaval brasileiro, “Ô Abre Alas”.
Depois de Chiquinha, nas décadas de 40 e 50, surgem as cantoras de rádio, Carmélia Alves, Ellen de Lima, Zezé Gonzaga e outras, cantando pré-bossa-nova. Nas décadas de 60 e 70, o universo musical vai ganhando maiores dimensões e vão surgindo nomes como de Maria Betânia, Gal Costa, Rita Lee, estas que já faziam um pouco de sucesso nos anos 50 e que devido a muitas dificuldades no meio artístico, não ganharam projeção. Mas quem definiu a arte de cantar foi Elis Regina, que com todo seu potencial revelou talentosos compositores como Milton Nascimento, João Bosco e outros.
Percebemos que mesmo poucas oportunidades, o papel da mulher foi fundamental no cenário da música brasileira, pois graças canções produzidas por elas, que a música brasileira foi apresentada ao mundo.
No Brasil de antigamente chegar ao ápice do sucesso, da fama, exigia alguns fatores, dente eles quebrar o preconceito de uma sociedade machista. Nos últimos anos, para atingir o ápice da fama, ganhar expressividade, fazer sucesso não é apenas lutar contra o preconceito, é também possuir muitos fatores como: sorte, talento, aceitação do mercado fonográfico e da mídia, e como diz Margareth Menezes: “Está no lugar certo e na hora certa”.
Na sociedade atual, está cada vez mais nítido que a música vem reafirmando a identidade feminina, pois graças ao talento que muitas mulheres possuem elas vem se tornando invejáveis e desejadas por muitos seguimentos no mundo inteiro. A cada dia, são vistos exemplos de cantoras vitoriosas. Hoje elas se tornaram símbolos sexuais, estréiam campanhas publicitárias, estapam as capas de revistas mais badaladas do país e vivem como verdadeiras rainhas.
Na Bahia, de acordo com o Jornalista e pesquisador da evolução da mulher no cenário musical Baiano, Perfilino Neto, a mulher foi se firmando na música à medida que o baiano começava a ter vida noturna e quando as emissoras de rádio foram se acentuando. “Inicialmente as cantoras baianas começaram sua carreira cantando em cassinos, e ai surge o rádio que teve um papel muito importante no incentivo da mulher na musica, pois abria espaços para elas cantarem suas canções”, afirmou em entrevista.
Nascer ricas, muitas não nasceu. Algumas tiveram dificuldades para conquistarem seu espaço, tiveram que romper barreiras, medo, discriminação, falta de incentivo e de apoio familiar. Lutaram contra tudo e contra todos.
Na Bahia, artistas como Margareth Menezes, também não teve uma vida fácil, correu atrás dos seus sonhos, quebrou barreiras e muitas vezes, foi vitima de discriminação. Hoje atingiu o sucesso e é considerada um dos ícones da musica baiana.
A banda Didá, formado em 1993, pelo maestro Neguinho do Samba, é outro exemplo de luta e determinação das mulheres na música baiana, pois formada por percursionistas, levantam o público na Praça Tereza Batista no Pelourinho, com suas batucadas.
“A vida do artista é feita do momento de sucesso e do não sucesso. E do sucesso dinovo. O que vale na vida do artista é o que ele constrói, é o legado que ele consegue fazer em memória da sua música e em memória da sua caminhada”, declarou Margaret Menezes. Dessa maneira que cantoras como Chiquinha Gonzaga, Carmen Miranda, Elis Regina fizeram durante sua carreira no Brasil e no mundo.
Conquistar o tão sonhado sucesso é buscar oportunidades e lutar contra as dificuldades. Salvador, terra do axé, é dona de uma grande mistura de ritmos. Por aqui tem espaço para o forró, o hip- hop, o reggae, a seresta, o chorinho, a música erudita, o samba e as batucadas. Cada ritmo tem sua representante feminina e cada uma delas quando cantam, mostram para o mundo o que a Bahia tem de melhor na música.
Atingir o sucesso é mais um desafio e um obstáculo a ser enfrentado por elas, pois nem sempre chega facilmente, é necessário ter paciência e buscar cautelosamente, pois pode chegar facilmente e em um piscar de olhos ir embora.
A busca incessante pelo reconhecimento é outro fator que as fazem ir cada vez mais atrás do seu espaço na mídia, é o que lhe encoraja para correr atrás de subsídios para conquistar seus objetivos.
Cada cantora baiana tem sua paixão. E foi graças ao amor pelo samba, que fez de Claudete Macedo ser a percussora do samba na Bahia. Seu sucesso de 1963 “Flor de Laranjeira” é interpretado até hoje por diversos artistas. Depois de uma vida difícil e de muitos contratempos em inicio de carreira, Claudete é hoje um exemplo de superação, e prova que as mulheres baianas são capazes de conquistar um espaço no cenário musical.
O que se percebe, é que o orgulho de ser mulher e de cantar, está enraizado em todas elas. Cantar e encantar são méritos conquistados por algumas mulheres depois de muitos anos na busca do reconhecimento, fama e sucesso.




A torcida tricolor é massa!





por Luciana Amâncio


O Bahia sempre teve um diferencial em relação aos outros clubes, sejam baianos ou brasileiros. Estando na série A, B ou C, o tricolor de aço vem revestido com uma força a mais. É essa uma força estranha? Não, não é. Todos a reconhecem quando ela se mostra através do grito: Bahia, Bahia é minha vida, Bahia é meu orgulho, Bahia é meu amooor! Essa força é a torcida, que acompanha o time onde ele estiver, literalmente.
A maior prova de amor dessa massa foi no ano de 2007, quando o clube obteve a maior média de público das três séries disputadas no Campeonato Brasileiro se encontrava na série C. Esse dado foi divulgado em rede nacional pelos canais televisivos. O fato de o time estar na última divisão do campeonato parecia dar mais gás a essa multidão de tricoloucos.
Quando a equipe anda “mal das pernas”, lá está ela, como uma mãe que grita com o seu filho para que ele não desista, mas para que lute até o fim. Às vezes esse grito é tão intenso que quando acompanhamos o jogo pelo rádio, perdemos vários lances comentados, porque só se houve a voz da torcida massiva ecoar.
Perdendo ou ganhando, não importa. Ela sempre está lá, de prontidão, para apoiar e também reclamar, quando necessário for. Não falta gente para dizer que torcedor do Bahia é descarado, porque o time perde e ele ainda veste a camisa no outro dia, na maior cara de pau e vai para o estádio de novo. Mas a denominação está errada. Torcedor do tricolor não é descarado, é FIEL.
E é justamente essa fidelidade e esse amor incondicional ao clube que não deixa o Esporte Clube Bahia se esvair. E é essa nação responsável pelas emoções e arrepios proporcionados jogo a jogo, através de suas canções e seus gritos de guerra, seja na Fonte Nova, no Jóia da Princesa, no Pituaçu, ou até na Lua. Obrigada nação tricolor, por ser fiel, ou descarada, como queiram chamar, porque pra mim você é massa!!!!!!!!!!

“A casa da música é como se fosse também a minha casa”


por Jéssica Brandão
Filha de pescador, nascida no bairro de Itapuã, casada e mãe de dois filhos, Jussara Miranda Pereira de Souza, 35 anos, é funcionária da Casa da Música de Itapuã há quase 15 anos. Na entrevista, Jussara conversou sentada na ventilada varanda da Casa da Música, ao redor da vegetação do Parque do Abaeté, como se ali fosse realmente a sua Casa. “Eu vim realmente me descobrir aqui”, explica, ao contar que foi trabalhar no local aos 22 anos de idade e que iniciou a sua carreira profissional como técnica de pesquisa do museu.

Jéssica Brandão: Como você veio trabalhar aqui?
Jussara Miranda: Foi indicação. Eu morava aqui em Itapuã, na rua da Moreira. E tinha uma senhora, chamada dona Marina, que fez a indicação.

J. B: Ao longo destes quinze anos, quais as mudanças que aconteceram aqui nas proximidades de Itapuã com as reformas para a implementação da Casa?
J. M: A gente vinha pra cá e tinha uma visão totalmente diferente, não é que hoje não esteja bonito, legal. A mudança valorizou mais o espaço, que por sua vez, perdeu o lado natural. Para se ter uma idéia, quando a gente vinha aqui, tinha realmente aquelas dunas, a vegetação, as barraquinhas de coco que eram cobertas de palha, aqueles banquinhos de madeira, a beleza natural. Pra mim era bem interessante, eu comecei realmente a frequentar o Abaeté depois da inauguração, quando eu comecei a trabalhar aqui.

J. B: Como foram os primeiros meses, após a inauguração?
J. M: Pra começar, a visitação era de mil pessoas por dia. Tinham-se filas aqui fora para poder entrar. Entravam de 25 em 25. Era muita, muita gente. A gente ficava o dia todo em pé. Entrava visitante o tempo todo. As pessoas da comunidade tinham aquela coisa da novidade e de querer conhecer. Depois de um tempo, as pessoas foram se acostumando e as visitas foram baixando. E aí começaram a vim os turistas no período de férias, durante a alta estação.

J.B: Qual foi o momento, o evento ou a exposição que lhe marcou?
J. M: Um documentário sobre a história da música baiana, que conta desde Gregório de Matos e que termina com o clipe de Caetano e Gil. É um documentário breve, bem interessante e que foi algo que me marcou muito.

J.B: O que você acha dos Saraus?
J. M: Quando começou os Saraus eu já me senti. Eu passei um período que eu já estava desgastada, eu não queria mais trabalhar aqui. Foi quando houve a mudança da coordenadora para o coordenador. Com essa mudança, a transição com uma pessoa que é daqui da comunidade, e que conhece muita gente, surgiu um novo atrativo para a casa, os saraus.

J. B: Qual o seu sentimento em relação a Casa da Música?
J. M: Eu costumo dizer que a casa da música é um lugar onde eu venho e que me proporciona um momento de relaxamento. Eu gosto de trabalhar com alegria, gosto de trabalhar sorrindo, são momentos que a gente esta conversando e vê outra pessoa sorrindo que a gente se diverte. O vínculo de amizade é importante, Amadeu é o coordenador, mas para mim ele é o coordenador e a pessoa Amadeu. Se isso é possível para que a gente possa de vez em quando se distrair, pra mim é ótimo. Não é só aquela coisa dele ser o “chefe”. Tem aquele momento de descontração, momento de amizade. Tanto da menina da limpeza, quanto com o coordenador. Existe o laço forte de amizade, que para mim é gratificante.

Amigos da quadra para o bem de todos





por Ingreth Capistrano


Os Amigos da Quadra (AQUA) é um pequeno grupo de moradores do Condomínio Costa do Atlântico, fundado por Rosana Cerqueira, moradora do Condomínio Costa do Atlântico no bairro Costa Azul. Os moradores uniram-se em agosto de 2006 para revitalizar a quadra poliesportiva da área privada do condomínio. A quadra se encontra em decadência, suja e abandonada. As reuniões do AQUA são realizadas duas vezes ao mês, sendo os síndicos de cada prédio avisados previamente. Eles espalham avisos nos prédio, mesmo assim aparecem poucas pessoas nas reuniões.
Não se conseguiu verba suficiente para a revitalização, foram realizadas caminhadas sem o apoio dos moradores do condomínio, comenta Rosana Cerqueira, 42 anos, componente assídua do grupo: “Reclamaram do barulho, jogaram ovo, no Brasil existe um povo descansado, essa é a verdade”.
Para a arrecadação de verbas, aconteceram também aulões com o morador e professor de educação física Marcos Mattos, 39 anos, decepciona, ele declarou “Eu abdiquei do meu domingo, único dia sem trabalho, o dia disponível para meus filhos, justamente por uma boa causa, venho aqui dar aula para a minha ‘comunidade’ e aparecem três pessoas, é chato, mas não podemos desistir”.
O espaço é dedicado aos moradores do condomínio e está sendo utilizado por jovens para uso de drogas e aliciamento de menores. A mãe de uma das crianças não quis se identificar, mas disse: “Aqui é um condomínio fechado, pago para isso e cadê a segurança? É necessário construir algo nesse espaço, coloquem luzes, e é muito triste pois este imenso espaço poderia ser muito bem aproveitado, mas está sendo abandonado, e os moradores não ligam e os mobilizadores são criticados”.
O AQUA conseguiu apoio de Hendrik Aquino, 44 anos, ex-líder comunitário e fundador do jornal do bairro “Jornal Local”, mas infelizmente até agora a quadra ainda é a mesma. Tinha poucos integrantes no AQUA, para um condomínio com 2.304 moradores. A população está despreocupada, o descaso foi grande e o grupo voltado para a revitalização da quadra, se desfez por falta de patrocínio e apoio dos próprios moradores.
Os síndicos dos seis prédios existentes no Condomínio não se interessaram, muito menos ajudaram os AQUA, não havendo uma interação. O grupo necessitava de mais componentes, voluntários, jovens revolucionários e essas exigências não foram atendidas.

Irreverência e glamour na segunda de carnaval




por Priscila Rodrigues



Para quem quer fugir da agitação dos trios elétricos, a melhor opção do carnaval de Salvador é o Concurso Nacional de Fantasia Gay. Acontece toda segunda – feira durante o carnaval e se resume em luxo, diversão e muita irreverência. A noite fica garantida por um espetáculo de encher os olhos. Mas, não é só para adultos! Pessoas de todas as idades e principalmente as crianças conferem a festa que o Grupo Gay da Bahia organiza com maestria, mesmo muito tempo antes de o carnaval acontecer.
Praça lotada. Crianças, adultos de todas as idades, adolescentes, idosos, homens, mulheres, sejam eles heterossexuais, homossexuais ou transexuais. Estavam todos lá! A espera do Concurso de Fantasia. Mas este, não é um concurso comum, em sua maioria os participantes são gays. Quem organiza é o Grupo Gay da Bahia que desde setembro começa os preparativos da festa.
Alem do concurso, seus apresentadores, e um em especial, Luis Mott, antropólogo e fundador a 30 anos do GGB, fala ao microfone a todo o momento a respeito da importância da luta da causa gay. Com seu grito de guerra “A Bahia é GAY!!!!!!!” muitas vezes arranca risos e olhares de indignação, mas mesmo assim se mostra forte em frente ao preconceito das pessoas.
O brilho e o glamour começam cedo. Pela manha da segunda-feira de carnaval os participantes já começam a se organizar. Roupa, maquiagem, sapato e muito brilho já começam com a transformação daqueles que farão parte da festa. A correria e o suor na preparação de som, palco, luzes, enfim, todo o espaço da festa também começa muito cedo.
Um dos coordenadores do Grupo Gay da Bahia, Otávio Reis é um daqueles que não se cansam de se cansar com os preparativos. Todos os anos ele organiza a ordem de participação dos concorrentes, entre muitas outras tarefas, mas, simplesmente adora. “Quando a gente faz isso é porque quer oferecer isso para o público. Porque é uma coisa bonita, é uma coisa diferente no carnaval.” confessou Otávio cheio de entusiasmo.
Lá pelas cinco horas da tarde os participantes estão nos últimos retoques da roupa e da maquiagem. Lá fora, as crianças tomam conta do palco e dançam a espera do show. Não é nada parecido com a imagem que muitos poderiam ter em sua cabeça. Não há suspense nos rostos daqueles pais e eles estão ali porque querem mesmo assistir com suas crianças a apresentação de Gays. Aliás, se Luis Mott não lembrasse a todo o momento que aquele evento promove a igualdade, isso já teria sido feito por aqueles que ali estavam.
Ao chegar o momento da festa, jurados dos mais diferentes tipos de gente que apóiam e que participam diretamente pela luta por direitos iguais surgiram para completar a festa. Eles julgam os candidatos pela originalidade de suas fantasias. Para os seis vencedores são distribuídos prêmios que no total somam um montante de R$ 13.500,00. O dinheiro do prêmio vem da Prefeitura e da Saltur que também são os únicos patrocinadores do evento.
Conseguir verbas é uma dificuldade que eles enfrentam para a realização do evento. Não existe apoio de empresas particulares. Acho que a barreira do preconceito precisa ser rompida por grupos empresariais para que eles reconheçam também essas manifestações culturais, como já tem sido feito na Parada Gay de São Paulo. A maior parada gay do mundo conta com o apoio de empresas grandes, como no último ano em 2008, que a Petrobrás e a Caixa Econômica Federal eram os principais patrocinadores do evento.
Pronto! Começou a festa! Com a apresentação dos jurados começaram os shows. A platéia interagia com muita descontração e energia, os convidados se apresentavam como se o palco montado na Praça Municipal fosse uma grande boate. A cultura gay já faz parte do Carnaval baiano, essa foi a décima segunda edição do evento.
Fantasias lindas e muito glamorosas. Brilho e festa contagiaram todos os participantes. Até aquelas fantasias que protestavam e chocavam pela verdade, como a de um rapaz que se pintou de vermelho, simulando sangue e segurando uma faixa com os dizeres: “Diga não a homofobia” eram lindas. Lindas pela intenção e emoção que representavam.
O Concurso é um ótimo programa para a segunda – feira de carnaval. É para aqueles livres de preconceito e leves de espírito. Quem não tem vergonha nem desprezo daquilo que é diferente. Afinal no carnaval vale tudo. Principalmente ser muito feliz!
Fotos do Concurso:



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